quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Um elogio verdadeiro


A coisa mais fácil do mundo é tecer um elogio falso. Aparece aquela pessoinha não muito simpática com quem você é obrigado a conviver e pergunta: “Gostou do meu corte novo de cabelo, Arlindo?” Aí não tem jeito, vai no automático um elogio qualquer, tipo: “Ficou bunito pra burro, heim?”

A gente que toca recebe muitos elogios, mas é fácil perceber os que são mais pra cumprir uma formalidade do que o de alguém que realmente se identificou com o seu trabalho.

Nestes últimos dias recebi dois elogios involuntários (e ao mesmo tempo voluntários!) que não deixam dúvidas sobre sua legitimidade.

Um foi do meu pai. Estávamos no trânsito. Mais especificamente, parados no trânsito. O assunto era alguma coisa séria, mas nada grave... Ele fez uma pausa em seu discurso, se distraiu, olhou pela janela do carro e cantarolou “Ser feliz é muito simples bem aqui no meu sertão(...)” – o início da canção “Muito simples” do CD Cavalo do tempo. Olhei pra ele e ri. Pensei comigo: Putz, valeu o CD inteiro...

O outro foi de um lindo garotinho chamado Felipe. Seu pai é um compadri muito querido, e me mostrou no celular o vídeo que segue no link. Tenho filhos desta idade e nem a Galinha Pintadinha – com todas as suas cores – consegue fazê-los se expressar desse jeito... Isso sim é um grande elogio!



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