sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entrevista para a revista Mangalarga Marchador

Segue abaixo a entrevista do cantor, compositor e instrumentista Arlindo Lima, onde fala um pouco sobre música , criação de cavalos da raça mangalarga marchador e o CD Cavalo do Tempo  para a revista Mangalarga Marchador.

Mangalarga Marchador  inspira “Cavalo do Tempo”**  

Arlindo Cardoso Lima Neto nasceu em Tucuruí (PA), mas reside atualmente em Sorocaba (SP), onde concilia a profissão de médico (ele é otorrinolaringologista) com duas outras grandes paixões, o Mangalarga Marchador e a música. Foi a partir desta bem-vinda união que surgiu o CD “Cavalo do Tempo”, que acompanha a edição 76 da Revista Mangalarga Marchador, um presente que será ofertado aos criadores da raça pelo Haras Conforto e ABCCMM.


            Criador da raça em Araçoiaba da Serra (SP), com o sufixo Terra Rasgada, ele é também um adepto das cavalgadas, atividade que serve de inspiração para suas composições ligadas ao Mangalarga Marchador. Em uma delas compôs a canção “Terra Rasgada”, que é um agradecimento a Deus pela família, pela natureza e pelo cavalo Mangalarga Marchador. 


Quando começou a compor as modas que viriam a integrar o CD, seu objetivo inicial era presentear o pai com canções na linguagem e estilo que mais lhe agradavam. Mas em 2012, durante uma conversa com o amigo Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro, do Haras Conforto, regada a músicas ao violão, Arlindo mostrou algumas dessas composições a ele e sua reação foi positiva e incentivadora. Surgiu, então, a ideia de se produzir o CD “Cavalo do Tempo”, que seria um presente aos criadores e apaixonados pela raça, contendo canções inéditas baseadas na cultura que há por trás da realidade, história e tradição do Mangalarga Marchador. 


O apoio da Associação foi imediato e incondicional, ele observa. “A dedicação e visão empreendedora do presidente Magdi Shaat são realmente empolgantes, sempre colocando em primeiro lugar o associado e o fomento da raça. Ele prontamente aderiu ao projeto e programou comigo um show na Gameleira durante a Nacional 2013. Quem diria... se meu sonho de criança era assistir a uma exposição nacional, será uma enorme honra poder tocar no evento! Estão todos convidados”!



Em poucas palavras...



“Comecei a compor ainda criança, estimulado pelos trabalhos infantis da igreja que minha família participava. Sem que eu esperasse, compor durante minhas cavalgadas se tornou algo frequente. E o tema para as letras geralmente envolvia Marchador e a vida no campo”.



“O trabalho na área médica é extremamente recompensador, mas exige muito tempo. Sou um compositor de canções com ritmos brasileiros, canções inspiradas nos temperos, na vida e alma brasileira. E isso tem tudo a ver com o Mangalarga Marchador”.



“O Marchador é um cavalo fruto de uma miscigenação com um poder de adaptação incrível, possuidor de uma história de trabalho árduo e reconhecimento merecido, muito dócil e ao mesmo tempo versátil e arrojado. Um belo e legítimo símbolo da gente do Brasil”.



“Sou nascido e criado no estado do Pará, mas meus pais são de Itaperuna, no interior fluminense, onde a raça sempre foi muito divulgada e fomentada. Meu avô, de quem herdei o nome, já era criador. Meu pai começou a criar no início dos anos 80 já no estado do Pará, para onde foi devido ao trabalho na pecuária”.



“Ainda criança, montava com frequência, visitava criatórios de referência em Minas e no Rio de Janeiro e também acompanhava o nascimento e registro dos potros, os novos acasalamentos que eram testados. Com isso desenvolvi essa paixão pelo Mangalarga Marchador que todos os envolvidos na raça declaram”.

**Entrevista para a Revista Mangalarga Marchador


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Depoimentos sobre o CD Cavalo do Tempo


Chegaram  alguns depoimentos por e-mail com comentários e elogios sobre  o  CD do cantor, compositor e instrumentista Arlindo Lima.Reforçamos o convite para você, que deseja comentar, escrever algum comentário faça-o também por aqui no campo de comentários abaixo da postagem.

Seguem  quatro pequenos textos:  






Caro Arlindo,

Escrevo para lhe parabenizar pelo seu excelente trabalho , como engenheiro que mora no haras e trabalha na cidade, criador de marchador e apaixonado por tudo que é da terra não me canso de escutar suas musicas

Sensacional , não sei qual a melhor.

Abraços,

Lauro Augusto Lopes da Costa – Itajuba, MG.


Eita, Arlindo!

Estou me deliciando com seu CD novo… Bãodemaisdaconta.

Precisamos nos encontrar para tocar essas modas e outras!(...)

Estou ouvindo e curtindo muito!!! Parabéns! Estou te ouvindo com uma felicidade enorme. Música pura, bela, inspiradora e simples, como todo homem do campo, da terra, desse chão.

Que Deus continue te abençoe sempre.
  
Carlinhos Veiga, compositor e violeiro, Brasília-DF


Caro Arlindo Lima,

Meu nome é Luiz Carlos, sou empresário do ramo de logística em São Paulo e ganhei seu CD “Cavalo do Tempo” de presente de um amigo. Agradeço muito a ele e a você por me presentearem com canções que me remetem aos meus dias com meu pai na minha infância e, por isso, me emocionam.

Estou pensando seriamente em comprar uma propriedade rural e criar cavalos de tão sensibilizado que estou com suas canções! Rrsrs

Parabéns!

Finalmente temos novamente um compositor de canções que fala das raízes do Brasil!

Abraço caloroso deste novo fã!


Luiz Carlos Lobato, São Paulo-SP.



Arlindo,

Seu último CD é realmete diferente dos demais, mas o que parece que vc ainda não se atentou é que há uma linguagem harmônica e um tipo de melodia que permeia seu trabalho como um todo. Vai duvidar do mestre das artes aqui, vai? hahahaha... Te provo, Doutor Lima!
Sempre vão ter uns produtores e “empresários do meio artístico” (que são mais aproveitadores) que vão desclassificar seu trabalho comparando com o “novo sertanejo”. Nessa comparação, realmente seu CD é sofisticadíssimo. Eu colocaria seu trabalho ao lado de álbuns como aquele ao vivo do Pena Branca & Xavantinho com o Renato Teixeira, ou alguns álbuns do Almir Sáter.

Abraços,


Sergio Pereira, músico, historiador e crítico de artes, São Paulo-SP.


 



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Release



Vários promotores de eventos e amigos têm me pedido um release musical pessoal. Aproveito para apresentar também os músicos, amigos e irmãos, que andam ao meu lado nas estradas da vida e fazendo shows por aí a fora.

A eles, agradeço pela parceria e amizade de sempre!


Arlindo Lima
 Cantor, compositor, violeiro – música caipira raiz.  

Nascido em Tucurí, Pará, e residindo em Sorocaba-SP desde 2007, iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade no Conservatório Carlos Gomes em Belém-PA, cidade onde foi criado.
Começou a tocar profissionalmente aos 13 anos, envolvendo-se em movimentos musicais de MPB e música instrumental no estado do Pará, tocando com renomados artistas locais como o Quarteto Efeito Colateral, o quarteto de Minni Paulo Medeiros, a Amazônia Jazz Band (com a qual excursionou pela América Latina), Nego Nelson, Robenare Marques, Antônio Carlos Careca, Toninho do Carmo, Iva Roth, dentre outros.

Participou do Festival de Verão de Brasília em 2007, tendo aulas com Ian Guest e Toninho Horta, influências importantes em seu trabalho como compositor.

Entre 2001 e 206 gravou seus 3 primeiros álbuns que foram musicais temáticos, cristãos e infantis.

Em 2011 lançou outro CD autoral, Por Entre os Dedos, contando com grandes nomes da MPB, tais como Filó Machado, Izabel Padovani, João Alexandre Silveira, André Marques, Cleber Almeida, Beto Correa, Keila Conegero e outros.

Atualmente está divulgando seu 5º trabalho, Cavalo do Tempo (2013) com foco na cultura do homem do campo com sonoridades do Brasil do interior, com participação de grandes nomes da nova música de raiz, como João Paulo Amaral e Cleber Almeida. Este trabalho foi patrocinado pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador e já apresenta grande repercussão, sendo considerado por alguns críticos de arte como um trabalho renovador de resgate à canção caipira de raiz.

Tem sido acompanhado em seus shows pelo Brasil e exterior por Cleber Almeida, João Paulo Amaral, Marcel Botaro e Beto Correa (vide relese abaixo).

Beto Corrêa 
Piano/Acordeão
  Mineiro natural de Poços de Caldas teve seu primeiro contato com a música através do violão. Aos 9 anos começou estudar piano erudito e em 1995 começa a estudar no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos de Tatuí”.

.Em 1998 com o trio “Pajurá”, concorre ao primeiro Prêmio Visa de música Instrumental, sendo o único grupo a representar o Conservatório de Tatuí neste ano. Entre o ano de 1997 a 2001 foi integrante da banda “O Terço”, fazendo parte do registro de dois CDs. Em 2000 começa estudar acordeom, integrando o Trio Macaíba, grupo que pesquisa a música nordestina de raiz, tendo sua formação tradicional: acordeom, zabumba e triângulo. Em 2004 passa a integrar o grupo “Mente Clara”, grupo de música instrumental brasileira que lança em 2007 seu primeiro CD. 

Atualmente é pianista e acordeonista do Grupo Mente Clara, da Baterista Vera Figueiredo, do guitarrista Natan Marques e do compositor e cantor Lula Barbosa. Professor de Piano no curso de MPB e Jazz no Conservatório de Tatuí. Professor de Piano no Conservatório Municipal de Alumínio. Professor de música do Colégio Objetivo Sorocaba. Parecerista de Projetos Fonográficos da Secretaria de Cultura e Lazer do Estado do Mato Grosso do Sul. 

Desenvolve um trabalho de pesquisa de samba tradicional integrando o grupo Bola Sete, formado em 2004. Instrumentista, Compositor e Arranjador, Beto Corrêa produziu, gravou e tocou com vários nomes da música brasileira como: Nenê, Toninho Horta, Vera Figueiredo, Celso Pixinga, Cleber Almeida, Vinícius Dorin, Edu Luke, Daniel Baeder, Lula Barbosa, Natan Marques, Paula Lima, Zélia Duncan, Djavan, Flavia Virgínia, Silvinha Araújo, João Alexandre, Pena Branca e outros.
 

Cleber Almeida
Percussão/Bateria


Iniciou seus estudos práticos aos 11 anos e teóricos aos 14, ingressando no Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos em Tatuí, onde estudou com Eduardo Gianessela, Luiz Marcos Caldana e Rui Carvalho. Durante o aprendizado em Tatuí, tocou com várias formações como trios, quartetos, combos, grupos de percussão erudita e popular, big-bands e orquestras, entre outras. Em 1995 concluiu o curso e no mesmo Conservatório passou a lecionar onde continua até hoje.


Trabalhou com grandes nomes da música brasileira como: Hermeto Pascoal, Natan Marques, Jane Duboc, Renato Teixeira, Pena Branca, Vinícius Dorin, Itiberê Zwarg, Elomar, Arismar do Espírito Santo, Hamilton de Holanda, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Airto Moreira, Toninho Horta, Lea Freire, Antônio Nóbrega, Nailor Proveta, Bonsai Trio, Banda Mantiqueira, entre outros.

Desde 1996 vem trabalhandocom o Trio Curupira ao lado de André Marques e Fábio Gouvêa. O Trio Curupira está lançando seu terceiro CD, intitulado “Pés no Brasil, Cabeça no Mundo”.

Marcel Bottaro  
Contra-baixo
  Formado no curso MPB/Jazz do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos Neves” (Tatuí), também foi aluno de músicos renomados, como Cláudio Bertrami, Fábio Leal e André Marques (pianista de Hermeto Pascoal).Participou, durante os anos de Conservatório, da Big Band Curare, com apresentação registrada pela Rede Cultura de TV, e de encontros como o “Música Instrumental Brasileira” (I e II) e do “Festival de Música Instrumental de Itajaí”. 

Atuou como professor no Conservatório de Tatuí, substituindo o então professor contrabaixista Mário Campos.Foi professor oficineiro na Oficina Cultural Grande Otelo, em Sorocaba, ministrando oficinas de música instrumental brasileira. Participou do grupo instrumental Cincado, e do projeto “Obra Viva”, realizado pelo SESC-Pompéia em homenagem ao músico, compositor e maestro Tom Jobim, quando acompanhou grandes nomes da música brasileira, como Danilo Caymmi, Elza Soares, Max de Castro, Thalma de Freitas e Rosa Passos. Participa da “André Marques e a Vintena Brasileira”, com CD lançado pela Lei de Incentivo à Cultura (LINC), em Sorocaba. É também contrabaixista do André Marques Quarteto e integrante do Quinteto Miló (música instrumental), com o qual se apresentou em 2008 ao lado de Francis Hime.

João Paulo Amaral
Viola caipira

Iniciou sua carreira como violeiro com a conquista de dois prêmios no Festival de Música de Poços de Caldas (2002): o 1º lugar na categoria instrumental e o 1º lugar na categoria melhor arranjo. Participou do CD “Cirandas, Folias e Cantigas do Povo Brasileiro”, de Renato Teixeira, álbum indicado ao Prêmio Tim 2004. Sua composição “Serra do Itapety”, integrou a trilha do documentário Divino Espírito Popular (Pedro Abib). Com o CD “Orquestra Filarmônica de Violas” foi indicado ao Premio Rival- BR 2005. Trabalhou com importantes nomes da música brasileira como Robertinho Silva, Natan Marques, Elba Ramalho, Ana Luiza, Luis Felipe Gama, Juliana Amaral, Alberto Luccas, Nenê, Sylvinho Mazzucca, Sérgio Reze,Vinícius Alves, Ivan Vilela, Paulo Freire, Fernando Deghi, Cléber Almeida, Lula Galvão, Marcos Tardelli, Irmãs Galvão, Pena Branca, Ricardo Zohyo, Chico Saraiva, Mané Silveira, Toninho Carrasqueira, Frei Fado d'El Rei , Wolf Borges, Mateus Sartori, Suzana Salles, Lenine Santos, Isa Taube,  entre outros.

Fábio Gouvea
Guitarra/violão
Guitarrista e violonista, Fabio Gouvea deu início a sua carreira na música instrumental com o Trio Curupira, no qual embarcou aos 22 anos (em 2002), como contrabaixista, e permanece até hoje.

Durante essa intensa e prolífica trajetória ao lado de Cléber Almeida e André Marques  com os quais gravou dois CDs, sendo o último indicado ao Grammy Latino  Fabio Gouvea estabeleceu uma sólida carreira na música instrumental brasileira, tendo a oportunidade de dividir o palco com grandes nomes como Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda e Arismar do Espírito Santo. No meio desse caminho, Fabio Gouvea também foi convidado a dar aulas no renomado Conservatório Dramático e Musical Doutor Carlos de Campos, em Tatuí, onde é professor de guitarra e baixo desde 2003. Também participou de consagrados festivais nacionais e internacionais e fez shows por todo o Brasil, além de América Latina e Europa.  
No início de 2011, todas essas travessias musicais percorridas desembocam na formação do Fabio Gouvea Quarteto, primeiro trabalho autoral do guitarrista, que reúne uma seleção de composições produzidas por Gouvea desde os 16 anos de idade.

Com ensaios intensos e shows pelo Estado de São Paulo, o quarteto  formado também pelo contrabaixista Felipe Brisola, pelo pianista Eduardo Gobi e pelo baterista Márcio Corrêa  lança em 2012 seu primeiro CD com músicas e arranjos assinados por Fabio Gouvea. O CD Recomeço conta com participação especial de Vinícius Dorin e Sérgio Santos.